popstars psicologia da fama

Popstars foi a versão brasileira do formato neo-zeolandês produzido pela RGB. O programa foi criado para contar a trajetória da formação de um grupo musical pop. Produzido em mais de 30 países, virou febre no final dos anos 90.

A ideia era recrutar pessoas com talento musical, anônimas, que tinham o desejo de se tornarem famosos. Na primeira edição de Pospstars as vencedoras se tornaram as integrantes da banda Rouge,  já na segunda edição do programa, com o elenco masculino, os vencedores formaram a banda Br’Oz.

No formato de reality show do Popstars, a principal característica era a ascensão súbita de um participante que vinha de uma condição de anônimo, para alçar a fama em um curto espaço de tempo. O prêmio ao vencedor era entrar na indústria da música e ter grande exposição na televisão e em outras mídias, trajetória que uma pessoa sozinha dificilmente faria de forma tão rápida.

 A transformação que essa mudança gera na vida do vencedor e de sua família é tão radical que a chance de acontecer um desequilíbrio emocional é enorme.

 O trabalho que a Psicologia da Fama desenvolve, nesses casos,  foca na separação entre aquilo que a pessoa é e aquele personagem público que é criado a partir dela, submetido a todo tipo de pressão da família, da internet, da indústria e do público.

Em formatos pré-gravados existe uma diferença de tempo entre a gravação da final e a exibição na televisão. Nesse tempo os participantes precisam ficar ocultos do grande público, enquanto são preparados para a sua vida de celebridade. É nesse momento que a Psicologia da Fama desenvolve um trabalho fundamental visando preparar psicologicamente a pessoa, para lidar da melhor maneira possível, com os desafios e dificuldades que advém da súbita fama.

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