Nos meus quase 15 anos lidando com o mais novo e mais polêmicos dos gêneros televisivos – o reality show – nada me intriga mais do que o quanto este tipo de programa espelha e escancara as características humanas em detalhes.
Apesar de se tratar de um produto de entretenimento de massa, realizar este tipo de programa é ser enredado na profundidade psicológica de um tipo específico de ser humano – aquele que frequenta o cada vez mais amplo e etéreo ambiente da chamada Mídia.
O acompanhamento psicológico muito específico, dedicado, aprofundado e acima de tudo interessado da Débora Tabacof ao longo desses anos de reality no Brasil, tem ajudado a nós que produzimos e dirigimos estes programas e aos participantes que se expõe neles a passar, sem maiores traumas, por esse turbilhão.
As questões intrincadas e complexas com que eu já me deparei ao longo dessas produções, se tornam mais fáceis de enfrentar quando eu sei que posso me virar para um de meus asistentes e dizer (gritar?): “Chama a Débora!”. E aí vem o alento ao mesmo tempo sorridente e preocupado de alguém que vem aprendendo junto com a gente a desatar os nós da psicologia… da Fama! Sim, porque estamos tratando não de seres humanos “padrão”, mas da explosiva equação: celebridade x exposição + competição= ?.
Acho que este site vai contribuir muito pra quem quer entender o que está por trás dessa palavra antiga, mas que tem significados cada vez mais mutantes em tempos de exposição extrema: Celebridade.
Pra quem quer saber mais a respeito, uma dica: chama a Débora!
Rodrigo Carelli
Diretor geral, com 25 anos de carreira na televisão, já esteve à frente de realities como o pioneiro Casa dos Artistas, no SBT, A Fazenda, na Rede Record e o recente Power Couple Brasil, também na Record.